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2 de janeiro de 2017

Estudante cria projeto musical em escola pública

"Penso neste mundo onde a paz está em extinção"



Sarah Meira, Estudante, 18 anos.



Tudo começa com uma pequena sementinha que as vezes você até planta sem perceber, esse é um dos lemas da ONG Eu Posso e hoje também é o lema da estudante Sarah Meira, 18 anos, que com uma paródia que ela apresentou para um trabalho de história na Escola Estadual Professor Gastão Valle, escola que fica na cidade de Bocaúva MG. O tema do trabalho era "Paz" e valia nota, e foi com as notas tiradas do seu violão e com a inspiração de quem acredita que um mundo melhor é possível que a estudante do terceiro ano do ensino médio, Sarah Meira, produziu a sua paródia.
Sarah Meira apresenta sua
paródia no intervalo
Mas a sua paródia não ficou apenas no trabalho de história, a diretora da escola tomou conhecimento das palavras escritas e cantadas por Sarah Meira em sua paródia e propôs que a estudante apresentasse a sua paródia para todos os estudantes, e assim foi, a paródia foi apresentada durante o intervalo para todos os alunos.

"...Faça a paz então meu irmão, sem a quem escolher, não à violência, Faça o melhor acontecer..."

A vontade e o talento de Sarah Meira não ficou restrito à apresentação no intervalo das aulas, Sarah queria mais, dentro de si o amor pela música e o desejo latente de fazer o bem ao próximo através da música a fez ir ainda mais longe, e Sarah começou a se apresentar em eventos promovidos pela escola, e com isso ela começou a incentivar e a divulgar a ideia de música dentro da escola, a vontade e a motivação dessa estudante era tão contagiante que ela começou a ter ainda mais apoio dos professores e da diretora da escola. A diretora motivada com o empenho de Sarah em trazer música para a escola teve uma ideia que fez a sementinha plantada por Sarah Meira germinar e se tornar uma árvore.


Apresentação durante reunião
de professores e pais de
alunos do período
integral
"Tive a oportunidade de representar a escola e os outros alunos em várias ocasiões, até que a diretora gostou da ideia e fez pedido de instrumentos pra escola. Foi a melhor coisa!" - Conta Sarah Meira.

Com a chegada dos instrumentos pedidos pela diretora, Sarah começou a passar o seu conhecimento sobre música para os alunos da escola que estudavam em tempo integral, agora a sementinha plantada por Sarah já tinha se tornado uma bela árvore. E árvores costumam dar frutos não é mesmo? E os frutos vieram!
Banda da escola utilizando os instrumentos adquiridos
pela escola
A Escola Estadual Professor Gastão Valle agora vai ter um projeto de música para ensinar música aos alunos e com isso a escola também vai passar a ter uma banda. Com o fim do ano letivo de 2016 e com a formatura de Sarah Meira o projeto musical será iniciado no ano letivo de 2017, e assim ela vai começar a colher os primeiros frutos.

Uma estudante do ensino médio está mudando os rumos de uma escola pública e também a vida dos alunos através da música, e tudo começou com um simples trabalho na aula de história. Tudo que Sarah Meira fez para chegar a isso foi acreditar, querer e fazer. Sarah Meira acredita que pra mudar o mundo nós temos que começar fazendo a mudança no pedacinho de mundo em que vivemos.

Seja você também parte da mudança que você quer, diga pra si mesmo: EU POSSO!


26 de junho de 2014

Sustentabilidade ambiental e a Copa do Mundo 2014

A sustentabilidade ambiental traduz-se na obtenção de desenvolvimento econômico e social conjuntamente a preservação da natureza. É um fim a ser atingido e que tem permeado todas as atuais discussões, principalmente as relacionadas aos jogos que o Brasil sediará.
Para tanto, foram realizadas oficinas para discussão sobre licenciamento ambiental de obras prioritárias, energias sustentáveis, mudanças climáticas, patrimônio natural e cultural e turismo ecológico.


Algumas medidas sustentáveis foram declaradas para a Copa:
  • Certificação dos estádios (sustentabilidade na construção e/ou reforma dos estádios),
  • Aproveitamento da energia solar e de água da chuva,
  • Ventilação natural,
  • Acessibilidade para pessoas portadoras de qualquer necessidade especial;
  • Cidades sustentáveis;
  • Mobilidade urbana;
  • A questão da produção, compras e consumo sustentáveis,
  • O incentivo a produção de produtos orgânicos,
  • A estruturação e revitalização de parques nos centros urbanos,
  • Neutralização das emissões de carbono.
Garantir a sustentabilidade ambiental consiste em uma meta do governo que pretende estabelecer a “COPA VERDE”.
Segundo o ICLEI – Local Governments for Sustainability (Governos Locais pela Sustentabilidade), os entulhos de obras normalmente representam de 50% a 70% do total de resíduos produzidos nas grandes cidades. Com a Copa do Mundo de 2014, esses percentuais aumentarão expressivamente, devendo as autoridades locais ter mais atenção a reutilização ou reciclagem de ferro, madeira, plástico e papel advindos deste desenvolvimento.
O turismo ecológico também recebeu o holofote das questões ambientais, sendo que a transparência e a responsabilidade das autoridades, que devem atuar de maneira lógica, principalmente quanto aos licenciamentos ambientais, que não poderão ser objetos de concessões apressadas ou irregulares, sob o pretexto dos jogos no Brasil.
Resumidamente, são enormes os desafios para o Brasil alcançar os patamares internacionais de efetiva sustentabilidade ambiental, cabe a nós, agora, verificar se as ações previstas estão realmente sendo implementadas e se depois que a Copa acabar, as autoridades continuarão a envolver as questões ambientais em suas decisões.
 
Referência:
 
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8591

8 de abril de 2014

TIVE QUE COMPARTILHAR NO BLOG ESTA COLUNA DO ARNALDO JABOR ESCRITO 08/04/2014

A incompetência

Tudo vai explodir em 2015, o ano da verdade feia de ver. O mal que essa gente faz ao país talvez demore muitos anos para se reverter

Nunca vi o Brasil tão esculhambado como hoje. Perdoem a palavra grosseira, mas não há outra para nos descrever. Já vi muito caos no país, desde o suicídio de Getúlio até o porre do Jânio Quadros largando o poder, vi a morte de Tancredo na hora de tomar posse, vi o país entregue ao Sarney, amante dos militares. Vi o fracasso do plano Cruzado, vi o escândalo do governo Collor, como uma maquete suja de nossos erros tradicionais, já vi a inflação a 80% num só mês, vi coisas que sempre nos deram a sensação fatalista de que a vaca iria docemente para o brejo, de que o Brasil sempre seria um país do futuro. Eu já senti aquele vento mórbido do atraso, o miasma que nos acompanha desde a Colônia, mas nunca vi o país assim. Parece uma calamidade pública sem bombeiros, parece um terremoto ignorado. Por que será? É óbvio que não é apenas o maluco governo do PT, mas também as marolas que ele espalha, os nós frouxos de uma política inédita no país que nem atam nem desatam.
Tudo vai muito além da tradicional incompetência que sempre tivemos. Dá até saudades. A incompetência de agora é ramificada, “risômica”, em teia, destrutiva, uma constelação de erros óbvios que eu nunca tinha visto.
No dia a dia, só vemos fracassos, obras que não terminam, maquiagem de números, roubalheiras infinitas e danosas, vemos o adiamento de tudo por causa das eleições. Tudo vai explodir em 2015, o ano da verdade feia de ver. O mal que essa gente faz ao país talvez demore muitos anos para se reverter.
Mas, aqui, não quero falar de corrupção, burocracia, clientelismo e outras mazelas. Como é o rationale que usam para justificar o desmembramento do país que estão a executar? Quais são as principais neuroses da velha cabeça da esquerda, suas doenças infantis, etc.?
Interessa ver o mapa do inconsciente petista. Interessa ver a incompetência dessa gente que conheço desde a adolescência, quando participava das infindáveis reuniões políticas para “mudar” o país —muito cigarro e a sensação de viver uma“missão profunda”. As discussões sem fim: “questão de ordem, companheiro!”, “o companheiro está numa posição revisionista” ou “a companheira está sendo sectária em não querer dar para mim”.
Os fins eram magníficos, os diagnósticos tinham pontos corretos, mas no fim das madrugadas, alguém perguntava: “O que fazer?” (como queria Lenin...).
Aí, todo mundo embatucava. Ninguém sabia nada. E tentavam agir, mas só apareciam erros desastrosos e a incapacidade de organização concreta; mas tudo era desculpado pela arrogância de quem se achava na “linha justa”. O povão era usado para a “boa” consciência, o povão era o salvo-conduto para a alma pacificada, sem culpas — o povão era nossa salvação.
Pensávamos: Um dia eles serão “homens totais”, “sujeitos da História”,enquanto os mendigos vomitavam no meio-fio — os que a gente chamava com desprezo de “lumpens”.
O ponto de partida da incompetência é se sentir competente. A incompetência atual é competente como nunca. O homem “bom” do partido não precisa estudar nem Marx nem nada, apenas derramar sua “missão” para o povo. Administrar é coisa de burguês, de capitalista. E dá trabalho, é chato pacas examinar estatística, analisar contratos da PTbrás, tarefas menores, indignas de líderes da utopia.
Para eles, o Estado é o pai de tudo. Logo, o dinheiro público é deles, a empresa pública é deles, roubar é “desapropriar” a grana da burguesia.
Os petistas se sentem “bons”. Eles são o “Bem”, e o resto é ou massa de manobra, a massa atrasada, ou “elementos neoliberais da direita”. Ser o Bem te absolve; é irresistível entrar para um partido assim.
Outra doença infantil (ou senil) é a permanência de (não riam...) Hegel nas mentes da esquerda. O filósofo que formou Marx continua nos corações petistas. Por esse pensamento, qualquer erro é justificável por ser uma “contradição negativa”, ou seja, qualquer cagada (perdão) é o passo inicial para um acerto que virá, um dia.
Como escreveu o filósofo Carlos Roberto Cirne Lima em “Depois de Hegel”, de 2006, Hegel tem a tendência muito forte de dizer que tudo que “é”, a rigor, tinha que ser. Hegel diz que, para entender a História, é preciso afastar a contingência. Hegel vai provocar o grande erro de Marx de que a História é inexorável e que, portanto, a revolução comunista é um momento da História que necessariamente vai acontecer. Esse é o primeiro grande erro de Hegel. E Cirne Lima reclama: “Nenhum lógico lê nosso trabalho porque ele trata de Hegel, e nenhum hegeliano o lê porque é lógica”.
Assim, organiza-se a burrice, a estupidez (falo do “id” petista), a negação de qualquer facticidade, a adoção só de ideias gerais, dedutivas, o desejo de fazer o mundo caber num ideário superado (aufheben). Daí a desconfiança no mercado, nos empreendedores, contra todos que trabalham indutivamente, com o mistério das coisas singulares no centro da sociedade civil, que eles veem como uma anomalia atrapalhando o Estado. Os esquerdistas se sentem parte de uma dinastia desde Stalin — as palavras e os conceitos ainda são usados. E, como no tempo do Grande Irmão, há o desejo de apagamento do sujeito, ou seja, nem a morte tem importância para sujeitos que viram objetos. Vide Coreia. Até o assassinato pode ser absolvido como uma necessidade histórica.
Um dia, um companheiro (que morreu há pouco) me disse: “Não tema a morte. Marx disse que somos seres sociais. O indivíduo é uma ilusão. Para o comunista a morte não existe”. E eu sonhei com a vida eterna.
Essas são algumas das doenças mentais que estão levando o Brasil para um pântano institucional. Temos que nos salvar desse determinismo suicida.
Se houver a vitória de Dilma ou a volta de Lula, estaremos, como diria Hegel, fo&#dos — numa “contradição negativa” que vai durar décadas para ser“superada”.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/a-incompetencia-12117530#ixzz2yIh913Av
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31 de janeiro de 2014

O QUE PENSO SOBRE O VEGANISMO

Sou militante em prol da SUSTENTABILIDADE, mas não sou vegano ou vegetariano, e sinceramente não creio que a prática do não consumo de produtos e alimentos de origem animal seja totalmente sustentável.
Você pode ser vegano e não ser sustentável e você pode ser onívoro e não ser sustentável. Acredito que a saída para vivermos bem e em harmonia com o meio ambiente é o consumo sustentável. O que geralmente irrita alguns onívoros, inclusive eu, é o fato de que muitos veganos se acham donos da verdade e melhor que os onívoros, e conheço muitos veganos assim. Ora, a única verdade e certeza realmente absoluta é a MORTE. Não critico ninguem pelo que come ou consome desde que seja SUSTENTÁVEL.

24 de janeiro de 2014

NOVO LOGOTIPO DA ONG EU POSSO!

Este é o nosso novo logotipo, agora você sabe que onde ver esta marca com certeza tem o trabalho da ONG Eu Posso!

Este logotipo nos traz a ideia de equilíbrio e também traz o "S" de sustentabilidade.

ONG Eu Posso! Preserve seu mundo, Você pode!



21 de janeiro de 2014

DENÚNCIA - ASCAMOC - ASSOCIAÇÃO DOS CATADORES DE MONTES CLAROS

SÓ QUEREMOS TRABALHAR!

Os catadores de recicláveis da  ASCAMOC (Associação dos catadores de Montes Claros), apesar das condições deploráveis de trabalho, não pedem ajuda ou esmolas, tudo que eles querem são boas condições e estrutura física adequada para exercerem o seu trabalho. Os catadores de recicláveis filiados à  Associação não contam com uma estrutura física e equipamentos adequados para exercerem as suas atividades, a Associação não conta sequer com uma sede própria, eles foram "abandonados" em um prédio improvisado que antes era utilizado como sede de Órgão público, onde os catadores não contam com as mínimas condições para armazenar e tratar os recicláveis da maneira correta.

Outro problema enfrentado pela ASCAMOC, é irregularidade na destinação de resíduos advindos de Órgãos públicos e privados, uma vez que existe Lei Federal que resguarda as associações de catadores (Política Nacional de Resíduos Sólidos - Decreto Federal 7.404), onde Órgãos e empresas públicas tem o dever de destinar seus resíduos sólidos recicláveis à Associações ou instituições de catadores. Porém o decreto não é cumprido por grande maioria das Empresas e Órgãos públicos da cidade de Montes Claros - MG e os catadores acabam ficando somente a mercê do que eles conseguem no árduo trabalho diário, que é muito pouco. Vale dizer que Políticos e empresários locais, movidos por interesse financeiro pessoal, desafiam e intimidam  a Associação dizendo que vão facilitar a entrada de empresas privadas do ramo de reciclagem na cidade, para que essas empresas possam tratar os resíduos sólidos recicláveis gerados inclusive pelos Órgãos e empresas públicas locais (O que vai totalmente contra o Decreto Federal 7.404). Infelizmente a ação desses Políticos e Empresários "CAPANGAS" pode mesmo vingar já que ainda se vive no Norte de Minas o regime de CORONELISMO.



OS CATADORES DE RECICLÁVEIS NÃO SÃO UM PROBLEMA, ELES SÃO SOLUÇÃO

Não é de hoje que eles garimpam materiais recicláveis. Há relatos sobre a existência dos cata- dores desde a Antiguidade, quando já atuavam nas ruas das cidades com suas carrocinhas. Por séculos, marginalizada da economia e da sociedade, essa força de trabalho enfrentou preconceitos e viveu em condições precárias. A realidade está mudando. Com os dilemas ambientais do século XXI, esses trabalhadores ganham valor e reconhecimento, na busca de soluções para o lixo e melhor qualidade de vida nas cidades. Organizados em cooperativas, os catadores foram reconhecidos pela nova lei brasileira como agentes da gestão do lixo. Isso significa que sua participação, tanto na coleta seletiva nas residências e empresas como na separação dos resíduos para reciclagem, deve ser priorizada pelos municípios. Dentro de um modelo adequado à realidade social e econômica do País, os catadores assumem papel protagonista, como parceiros do governo, empresas e população para uma nova madeira de lidar com os resíduos urbanos. Atualmente existem em torno de 1 milhão de catadores no Brasil. Mas os cooperados representam uma pequena parte. A maioria tem trabalho autônomo, ainda dependente de intermediários para a venda dos materiais recicláveis. Para que a lei seja cumprida, a atual produção das cooperativas precisará ser triplicada e centrais para triagem dos resíduos deverão ser criadas em muitos dos mais de 5 mil municípios brasileiros. O esforço já está sendo empreendido e requer poder de articulação no sentido de se chegar a modelos inteligentes e eficientes, em parceria com o setor público e privado. 
Entre os desafios, é primordial a capacitação dos catadores para o desempenho de suas novas funções, que exigem desde o conhecimento sobre os melhores métodos de separação e acondicionamento dos materiais até práticas para aumentar a eficiência da produção, reduzir custos e garantir a viabilidade eco- nômica. No rastro da nova lei, os catadores se profissionalizam, adquirem novo padrão de trabalho e expandem o raio de ação, com a consciência de que a sua atividade é um empreendimento que deve prezar a qualidade e a gestão. O objetivo é aumentar a escala da reciclagem, com efeitos positivos para o meio ambiente e para a geração de renda em toda a rede de negócios que envolve os resíduos das cidades.

Fonte:  www.cempre.org.br/download/pnrs_leinapratica.pdf 


A ONG EU POSSO ESTÁ DE OLHO!














22 de dezembro de 2013

COMO FAZER UM NATAL MAIS SUSTENTÁVEL

FONTE: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI19693-17334,00.html

O fim de ano é uma época geralmente cheia de gastos. Mas, com pequenas atitudes, é possível evitar o desperdício

Simone Tinti

Shutterstock
Não precisa deixar de dar presentes ao seu filho, nem de preparar uma festa gostosa. Mas é possível, sim, minimizar alguns gastos, evitar o desperdício e, ainda, preservar o meio ambiente. Veja algumas dicas que preparamos para ajudá-lo nessa tarefa. 
DECORAÇÃO
- Escolha uma árvore com raiz para replantar. Assim, você vai utilizá-la novamente no próximo ano. Outra opção é fazer a sua própria árvore, utilizando garrafas, embalagens, tampinhas, latas de alumínio, entre outras; 

- Evite as árvores artificiais, que geralmente são feitas à base de plástico ou vinil, derivados do petróleo. Geralmente, elas contêm chumbo, o que significa um gasto significativo de energia na sua produção e um potencial foco de poluição; 

- Reaproveite os enfeites de Natal antigos e, na compra de novos, prefira os artesanais ou feitos de materiais recicláveis. Valorize uma cooperativa de artesanato, adquirindo um presépio artesanal, com peças de cerâmica, madeira, tecido, fibras etc. Chame seu filho para ajudar nessa tarefa - conforme as crianças crescem, cada enfeite traz lembranças das comemorações que passaram juntos; 

- Restrinja as luzes à árvore de Natal, e dê preferência para lâmpadas de baixo consumo. Não esqueça, também, de apagá-las antes de dormir. Os outros ambientes podem ganhar uma iluminação com velas ecológicas feitas com ceras vegetais derivadas de palma, girassol, soja e arroz (alternativa à parafina, derivada do petróleo); 

- Outra opção é confeccionar os próprios enfeites, com cartões antigos e materiais naturais (ráfia, palha, retalhos, tecido, pedaços de lã). Fotos de árvores nacionais e animais podem servir de belos ornamentos para a sua árvore; 

- Enfeite a casa com potes de flores e plantas, que além de não prejudicarem a camada de ozônio, podem ser replantadas; 

- Coloque frutas tropicais e secas, castanhas-do-pará e de caju em potes de vidro transparentes, e decore a sua mesa e a sala de jantar. São “enfeites”, mas podem ser consumidos como sobremesa no fim da ceia.
CARDÁPIO
- Para uma ceia de Natal consciente, dê preferência a um cardápio vegetariano. Evite comer e beber em excesso; 

- As famílias brasileiras desperdiçam, em média, de 20% a 30% dos alimentos que compram. Para evitar desperdícios, planeje antes e compre apenas os alimentos que for usar; 

- Prepare as refeições com produtos orgânicos (sem agrotóxicos) e cultivados na sua região - que são mais saborosos, nutritivos e saudáveis. De quebra, você ainda ajuda os pequenos agricultores, reduz custos de transporte e o desperdício. Procure reaproveitar as sobras, usando, por exemplo, a carne assada ou o que restou da bacalhoada para preparar bolinhos. Frutas maduras demais podem virar compotas, geléias e recheios para bolo;

- Junte todo o óleo de cozinha utilizado na preparação dos alimentos. Depois de frio, coloque esse óleo em uma garrafa pet e leve para reciclagem. Se jogá-lo no ralo, você contribui para a poluição dos rios; 

- Escolha pratos e copos de porcelana e vidro, além de guardanapos de pano, que podem ser lavados e reutilizados. Evite os descartáveis, que viram lixo; 

- Economize água e trabalho deixando bacias cheias de água e um pouco de detergente biodegradável ao lado da pia. Coloque copos em uma bacia, talheres em outra. Será muito mais rápido e fácil lavá-los; 

- Separe para a coleta seletiva os materiais recicláveis, como garrafas PET e latas de alumínio.
PRESENTES
- Controle o impulso consumista. Planeje suas compras e estabeleça um limite de gastos. Faça listas de presentes, enfeites e alimentos; 

- Reflita bem antes de comprar a prazo. Se necessário, verifique a taxa de juros e analise as prestações. Caso você pague à vista, tente negociar um desconto no preço. Faça uma reserva no seu orçamento para os gastos que possam ocorrer no início de ano; 

- Brinque de “amigo-oculto ou secreto”, que fortalece a idéia de qualidade, em vez de quantidade; 

- Faça as compras no comércio local, perto de casa ou do trabalho, onde é possível ir a pé. Produtos de lugares distantes, além de muitas idas aos shoppings, provocam um impacto maior na emissão de CO2. De preferência, combine com amigos ou familiares de irem às compras no mesmo carro; 

- Escolha produtos de empresas social e ambientalmente responsáveis ou de comércio justo. Com isso, você apóia a geração de renda em comunidades e respeita a diversidade regional brasileira; 

- Para presentear crianças e adultos, use a imaginação e dê presentes alternativos. Faça você mesmo alguns de seus presentes ou compre produtos artesanais, feitos por comunidades, cooperativas ou entidades do terceiro setor. Se possível, opte por objetos feitos de materiais reciclados. Diminua também a utilização de embalagens, preferindo as que possam ser reutilizadas. Reflita também sobre a real necessidade de dar presentes materiais. Numa época em que o tempo é um dos bens mais preciosos, aproveite para dedicá-lo a quem você mais gosta; 

- Outras alternativas para presentear são vasos de plantas, biscoitos, docinhos, um bolo caseiro. Para as crianças, evite brinquedos movidos a pilhas, pois estas poluem o ambiente; 

- Reserve um pouco de tempo para ensinar aos filhos a distinguir o que é realmente importante do que é supérfluo. É importante estreitar laços e estabelecer um diálogo a fim de promover o consumo consciente. Só assim as crianças podem ter, em casa, um parâmetro de comportamento confiável.
EMBALAGENS
- Na hora das compras, evite as sacolas plásticas, que são feitas com resina sintética, (originada do petróleo) - material que leva muito tempo para se decompor na natureza. Se necessário, acondicione suas compras em caixas grandes de papelão; 

- Fique atento ao excesso de embalagens de presentes. Sacos feitos com retalhos e caixas com tampas são pacotes que, depois, podem ganhar outra finalidade. Apenas um laço de fita colorida envolvendo o presente pode substituir o papel; 

- Para as crianças, uma boa idéia é colocar todos os produtos, etiquetados com o nome do presenteado, em uma grande caixa de papelão fechada com uma fita; 

- Quando for usar papel de embrulho, prefira os artesanais e feitos com material reciclado; 

- Reúna sua família para arrecadar roupas, acessórios, sapatos e alimentos, e doe para instituições de crianças carentes; 

Fonte: Isabela Antunes Joffe , sócia da rede Mundo Verde; Heloísa Torres de Mello, Gerente de Operações do Instituto Akatu

LIXO AUMENTA NO NATAL

Comércio produz mais lixo no Natal

Comércio produz mais lixo no Natal


























FONTE: http://www.clmais.com.br/informacao/28790/comércio-produz-mais-lixo-no-natal

O fim de ano é a época em que mais produzimos lixo. No comércio e nas indústrias a quantidade duplica. Com a aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), até 2014, fabricantes, comerciantes, indústrias e consumidores serão obrigados a separar o resíduo do rejeito e destinar corretamente cada um.


Todos os dias, a loja Bem Calçado, em Lages, recebe 30 caixas de mercadoria de quatro distribuidoras, o que resulta, no final do dia, em cerca de 70 caixas de papelão guardadas no depósito.


Em novembro, recebeu por dia, entre mil e dois mil pares de sandálias rasteiras. Cada par é ensacado com plástico. No final do mês, foram quase 60 mil plásticos que viraram resíduos sólidos. Em épocas como o Natal, a produção é ainda maior. “Mais calçados ficam à mostra nas vitrines, o que consequentemente mais caixas e plásticos são deixados no depósito”, afirma a coordenadora de crediário, Cláudia Lima de Souza.


Uma vez por semana, como conta a coordenadora, um senhor passa na loja para pegar os resíduos e vender a uma empresa de reciclagem. Nada, segundo ela, é destinado incorretamente e tudo vai para a reciclagem.


A loja Moda Ativa, produz diariamente 10 quilos de papelão, saco plástico, fita e fardo de fibra. A loja também guarda no depósito e duas vezes por semana, uma pessoa fica responsável pela coleta e venda. Segundo o auxiliar, Josenilson Santos, no Natal a quantidade triplica.



Embora algumas lojas já apliquem a política de destinação correta do lixo, outras ainda não. A reportagem passou por algumas das principais ruas do Centro, ontem, e encontrou sacos de lixo e caixas de papelão nas calçadas, ninguém se identificou como proprietário dos resíduos. Em uma dessas ruas, um motorista teve dificuldades para estacionar seu veículo e sair do seu interior.


É para mudar atitudes como essas que a PNRS foi criada. A lei se refere a todo tipo de resíduo: doméstico, industrial, de construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas fluorescentes, agrosilvopartoril, das áreas de saúde e perigosos.


O objetivo é a redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos, bem como destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos.


A PNRS é fruto de ampla discussão com os órgãos de governo, instituições privadas, organizações não governamentais e sociedade civil.


Estabelece princípios para a elaboração dos Planos Nacional, Estadual, Regional e Municipal de Resíduos Sólidos. Propicia oportunidades de cooperação entre o poder público federal, estadual e municipal, o setor produtivo e a sociedade em geral.


Ações já estão sendo articuladas


Um dos pontos fundamentais da PNRS é o conjunto de ações para facilitar o retorno dos resíduos para que sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos. Para isso, é importante que os municípios, tanto poder público, quanto o setor privado, se articulem com instrumentos, como projetos de conscientização e educação ambiental, coleta seletiva, incentivo a cooperativas de catadores, entre outros.


Em Lages, de acordo com o secretário do Meio Ambiente, Luiz Marin, a coleta seletiva está sendo empregada há três semanas em alguns bairros da cidade. Para início de 2012, a Secretaria pretende, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), trabalhar com a educação ambiental no comércio e indústria.


Outro trabalho de coleta no comércio da cidade, é feito pela Cooperativa de Reciclagem, Coopercicla. Cerca de 80% da coleta que o grupo faz diariamente é de empresas e indústrias. De acordo com a coordenadora, Luciana Capistrano, são coletados, aproximadamente, 2 mil toneladas de resíduos sólidos.


Até 2014  as empresas e indústrias precisarão se adaptar à PNRS


80%  do que a Coopercicla recolhe vem do comércio e de indústrias


Todos os dias 2 mil toneladas de lixo é recolhido pela Coopercicla.



Foto:Suzani Rovaris

    6 de novembro de 2013

    OS DEZ PAÍSES QUE MAIS VISITAM O BLOG DA ONG EU POSSO

    São Tomé e Príncipe entra na lista!
    Acorda América latina!


    Brasil

    Estados Unidos

    Alemanha

    Portugal

    Espanha

    Rússia

    Finlândia

    França

    Reino Unido

    São Tomé e Príncipe

    BIOCOMBUSTÍVEIS

    Biocombustíveis: problema ou solução?

    FONTE: Universidade Metodista de São Paulo

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    Recentemente a Organização das Nações Unidas (ONU) veio a público declarar estado de “emergência global” por conta da alta nos preços dos alimentos. A entidade afirma que o estoque mundial é o menor em trinta anos e que a inflação, resultante da elevação dos preços neste setor, deve durar até 2010 – situação que só tende a piorar. Frente a esta realidade soa o alarme da crise alimentar e da fome.
    O debate que se iniciou a partir daí para buscar possíveis culpados para essa escassez de alimentos está longe de terminar. Entre os principais fatores que influenciam a alta dos preços estão o aumento da demanda, a alta do petróleo e condições climáticas desfavoráveis. Mas a principal polêmica está na dimensão da responsabilidade dos biocombustíveis para a crise, já que suas matérias- primas, como cana-de-açucar, milho e soja, disputam espaço com culturas destinadas à produção de comida em muitos países.
    Em um debate no qual segurança alimentar e proteção ambiental se misturam, até mesmo organizações internacionais vieram a público dar sua opinião. O Banco Mundial e o FMI acusaram os agrocombustíveis de contribuírem para quase metade do aumento da procura alimentar, o que afeta o preço de um conjunto de matérias-primas. O economista Sérgio Schlesinger, especialista na área de agricultura e autor do livro “O grão que cresceu demais: a soja e seus impactos sobre a sociedade e o meio ambiente”, concorda com a preocupação da ONU. “Há substituição de culturas alimentares por biocombustível. No Brasil este processo ainda está no início, mas nos EUA já há redução no plantio de soja, por exemplo, que perde espaço para o milho destinado à produção de etanol. Isso leva ao aumento do preço do milho e da soja usados para alimentação e, conseqüentemente, aumenta-se o preço da carne e dos laticínios. Ou seja, começa uma reação em cadeia”.
    O suíço Jean Ziegler, relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, declarou em entrevista a uma rádio alemã que a produção em massa de biocombustíveis representa um crime contra a humanidade por seu impacto nos preços dos alimentos em esfera global. Sérgio Schlesinger acredita que essa afirmação seja um tanto quanto radical, mas ainda assim concorda com o suíço. “Existem milhões de pessoas no mundo passando fome. Priorizar combustíveis e automóveis, entre outros veículos, e não priorizar alimentos é realmente um crime”. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não gostou da declaração do relator. Sem citá-lo, o presidente afirmou, “Vejo com desolação que muitos dos que responsabilizam o etanol – inclusive o etanol da cana-de-açúcar – pelo alto preço dos alimentos são os mesmos que há décadas mantêm políticas protecionistas, em prejuízo dos agricultores dos paísesmais pobres e dos consumidores de todo o mundo".
    É fato que os biocombustíveis, entre eles o etanol e o biodiesel brasileiros, são fonte de energia mais limpa, com capacidade de renovação e economicamente mais viáveis. No entanto, é preciso achar um meio-termo para a sua produção e, assim, amenizar essa polêmica. Como lembra Sérgio Schlesinger, uma série de fatores contribuiu para o aumento dos preços no setor alimentício e é a soma de todos eles que leva a atual situação de crise alimentar. “O fato é que o estoque de alimentos está caindo. Muito do que se disse até agora com relação aos biocombustíveis é especulação. Entretanto, como toda especulação, tem fundamento”, acredita.

    CATADORES

    Catadores de Materiais Recicláveis


    FONTE: Site lixo.com.br

    De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares, e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõem seus resíduos em lixões.

    Hoje estima-se que 1 em cada 1000 brasileiros é catador.
    E 3 em cada 10 catadores gostariam de continuar na cadeia produtiva da reciclagem mesmo que tivessem uma alternativa. Estes têm orgulho de ser Catador.

    Há Catadores de todo tipo.
    • Trecheiros: que vivem no trecho entre uma cidade e outra, catam lata pra comprar comida.
    • Catadores do lixão: catam diuturnamente, fazem seu horário, catam há muito tempo ou só quando estão sem serviço de obra, pintura etc.
    • Catadores individuais: catam por si, preferem trabalhar independentes, puxam carrinhos muitas vezes emprestados pelo comprador que é o sucateiro ou deposista.
    • Catadores organizados: em grupos autogestionários onde todos são dono do empreendimento, legalizados ou em fase de legalização como cooperativas, associações, ONGs ou OSCIPs.

    O Catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou, melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte; seja caçando recicláveis pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado que o gerador não teve a decência de separar e colocou no mesmo saco o que pode e o que não pode ser reaproveitado.
    Com esse “trabalho” a companhia de limpeza urbana deixa de pagar inúmeros kilos que seriam coletados e dispostos em aterro ou lixão. Na pior das hipóteses é uma economia. É um serviço a população já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de matéria prima virgem – recursos naturais esgotáveis – além da economia com coleta e disposição final.

    Dentre os Catadores organizados ou em organização existem os 

    • Grupos em organização: com pouca ou nenhuma infra-estrutura, muita necessidade de apoio, e vontade de trabalhar em grupo e se fortalecerem.
    • Catadores organizados autogestionários: grupos que funcionam como cooperativas de fato onde decisões são tomadas de modo democrático, as vendas e os resultados são de domínio de todos graças a transparência das informações que muitas vezes são afixadas na parede - o valor da venda, dos descontos, as atas das reuniões e etc. Não há uma liderança única da qual dependam todas as decisões e todos os associados representam o empreendimento como dono.
    • Redes de cooperativas autogestionárias: A idéia de rede é uma forma de fortalecer os grupos na busca de quantidade, qualidade e freqüência que são algumas das imposições do mercado da reciclagem. Em rede os grupos podem vender por melhores preços por terem juntos maiores quantidades e aqueles que não tem prensa poderem enfardar o material. Em rede os grupos também podem se organizar para otimizar a coleta e realizarem inclusive coleta de outros materiais como óleo de cozinha, alimentos entre outros.

    E há também as

    • Coopergatos: Grupos não autogestionários, que tem um dono, onde um manda e todos obedecem e funciona como uma empresa privada só que sem os benefícios sociais que uma empresa privada teria que dar.
    • Cooperativas de Sucateiros: Alguns sucateiros que, nem sempre, mas freqüentemente tem com catadores relações pra lá de exploratórias, percebendo vantagens junto a políticas públicas se regularizam legalmente como cooperativas mas funcionam como empresa privada, sob a fachada do cooperativismo. Infelizmente esse padrão é bastante freqüente.
    • Cooperativas de apoiadores: Grupos de catadores organizados por pessoas que não tem histórico na catação e se auto-declaram catadores (mas tem perfil de apoiador) para exercer uma liderança sem nenhum compromisso com o processo emancipatório dos catadores. Apoiadores só deveriam fazer parte de uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis se fosse no conselho consultivo, sem direito a voto e sem direito a renda.

    É imperativo que o apoio aos catadores seja compromissado com o protagonismo deles e a construção dos processos emancipatórios desta categoria.
    Catadores são vítimas de preconceito por parte da sociedade e constantemente são associados ao problema do lixo podendo ser associados as soluções.

    São atores históricos da gestão dos resíduos nas cidades e da cadeia produtiva da reciclagem e merecem políticas públicas que fortaleçam seu perfil empreendedor e ecológico.

    O estilo do apoio no Brasil é o do amparo, da tutela simbólica, que vê os atores históricos como incapazes, estilo cesta básica e assistencialismo. Será bom entender o que é apoio dentro de uma premissa emancipatória.


    De acordo com o dicionário Aurélio temos  

    a.poi.o
    s. m. 1. Tudo que serve para amparar, firmar, segurar, sustentar. 2. Mec. e Constr. Base, assento, sapata. 3. Amparo, socorro. 4. Argumento, autoridade, prova, ou qualquer coisa que se autorize, ou se prove. 5. Aprovação, assentimento.

    E temos ainda
    tu.te.la
    s. f. 1. Dir. Encargo legal para proteger uma pessoa ou os bens de um menor ou de um interdito; tutoria. 2. Amparo,proteção. 3. Fam. Sujeição vexatória; dependência.

    E ainda
    e.man.ci.par
    v. 1. Tr. dir. Eximir do poder paternal ou de tutela. 2. Tr. dir. Tornar independente. 3. Pron. Livrar-se do poder paternal ou de tutela. 4. Pron. Tornar-se livre.

     
    Para saber o contato de cooperativas de Catadores do Rio de Janeiro clique aqui
     
    Para saber o contato de cooperativas de Catadores de todo o Brasil entre em contato com o Movimento Nacional dos Catadores www.MovimentodosCatadores.org.br pelo telefone (11)3399-3475;Ou pelo site www.rotadareciclagem.com.br
     
    Pólita Gonçalves

    SUSTENTABILIDADE DE FACHADA

    Eventos Sustentáveis de Fachada

    FONTE: Blog Tricai Consultoria

    Tiro no pé

    por Mônica Pupo
    Promover eventos e ações sustentáveis de fachada, nos quais a sustentabilidade é puro marketing, tem efeito contrário ao desejado.
    Imagem socioambiental correta enfatizada na divulgação do SWU Music and Arts Festival não passou do início do evento e gerou indignação de participantesEm busca de vantagens competitivas, empresas de todos os portes e segmentos aderem cada vez mais aos conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social na hora de divulgar seus produtos ou serviços. Embora seja louvável – e mais do que necessária –, a iniciativa passa a representar um risco quando se limita a criar uma imagem distante da realidade, transformando o que deveriam ser ações efetivas de sustentabilidade em meras ferramentas de marketing.
    “As empresas descobriram que sustentabilidade vende, então isso se tornou uma espécie de modismo que veio para ficar”, alerta Gilberto Wiesel, consultor empresarial especializado em educação corporativa. De tão recorrente, o problema já tem até nome próprio: greenwashers, termo usado por ambientalistas para designar empresas que se utilizam da sustentabilidade como forma de autopromoção. “São os chamados ‘falsos ecológicos corporativos’, que enganam seus clientes e fornecedores dizendo-se ecologicamente corretos, sendo que, na verdade, o objetivo é apenas mascarar um desempenho ambiental insuficiente”, explica Wiesel.
    Com consumidores cada vez mais ligados às questões ambientais, utilizar a sustentabilidade como “fachada” é prejuízo na certa, tanto para a empresa em si como para parceiros e patrocinadores. “Os clientes de hoje são mais críticos, sem falar que, através da internet e das redes sociais, a má repercussão de uma ação ou produto é instantaneamente divulgada e tem impacto direto na credibilidade da organização”, diz Wiesel.
    Realizado no último mês de outubro, o SWU Music and Arts Festival é um exemplo de como esse tipo de estratégia pode significar um “tiro no pé”. Chamado por alguns de “Woodstock brasileiro”, o evento – que aconteceu na cidade de Itu, no interior paulista – foi associado, desde o início, com a ideia de sustentabilidade. Materiais de divulgação, comerciais de televisão, sites e redes sociais enfatizaram a ligação do festival de música com a preocupação ambiental e social. No entanto, a imagem durou só até o início da festa, quando começaram as contradições.
    A primeira delas: era proibido entrar com qualquer tipo de comida. Barrados na entrada com pacotes de bolacha e garrafas de água, que tiveram que ser prontamente descartados, os participantes – que desembolsaram entre R$ 120 e R$ 240 pelo ingresso – indignaram-se. “Como um evento que se diz sustentável nos obriga a jogar água e comida no lixo? Deveria haver uma tolerância maior, até porque lá dentro uma água não custava menos de R$ 5, sem falar nas intermináveis filas para comprar comida a preços abusivos”, reclama a advogada Luísa Stankevicious Pizzo, de São Paulo, uma das 160 mil pessoas que participaram da maratona de três dias de shows.
    A falta de lixeiras e de higiene também foi alvo de reclamações, assim como o trânsito caótico na saída do evento, fatos que repercutiram de forma negativa em diversos veículos de comunicação e, sobretudo, nas redes sociais. Segundo Wiesel, se o festival não tivesse usado a bandeira da sustentabilidade como mote para a divulgação, talvez a repercussão negativa fosse menor, ainda que tivessem ocorrido os mesmos contratempos. “Uma vez que um determinado evento ou produto se diz sustentável é porque tomou todos os cuidados possíveis para evitar essas falhas elementares. E o consumidor está atento a isso, principalmente os mais jovens.”
    Embora a organização do SWU tenha sido ágil em responder às reclamações dos internautas nas redes sociais, isso não basta para reverter a imagem negativa. “O consumidor espera receber exatamente aquele produto ou serviço pelo qual pagou, ou seja, não adianta vir com desculpas depois para justificar os erros de gestão.”
    Planejamento, portanto, é a palavra-chave para que a empresa não receba o rótulo pejorativo de greenwasher. “É preciso esmiuçar ao máximo as possibilidades de erro com o objetivo de identificar os gargalos e minimizá-los”, recomenda Weisel. Outra maneira de garantir a consistência das ações de sustentabilidade é buscar auxílio em órgãos reguladores, com destaque para a ISO 14000.
    Contato:
    Conteúdo publicado no Revista Empreendedor

    FEDEX COM COM FROTA ELÉTRICA

    FedEx fará entregas com carros elétricos em 2014

    O Brasil é o sétimo a receber a tecnologia, que já economizou aproximadamente 2,4 milhões de litros de combustível desde o início de sua implantação

    FONTE: Revista Exame
    Jéssica Miwa, do 

    Divulgação
    FedEx fará entregas com carros elétricos em 2014
    Carro elétrico da FedEx: os carros elétricos escolhidos, todos da Renault, atenderão as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro
    Para testar a viabilidade do serviço de entrega de maneira sustentável no Brasil, a FedEx incluirá seis veículos elétricos à frota nacional de transporte de carga, no próximo ano.

    O país é o sétimo a receber a tecnologia, que já economizou aproximadamente 2,4 milhões de litros de combustível desde o início de sua implantação, em 2005.
    A iniciativa – pioneira mundial no setor – é parte do plano de ação da multinacional, conhecido como EarthSmart, que também adotou, em 2012, o uso de envelopes produzidos com materiais reciclados e emissão zero de carbono.
    O objetivo das ações é fortalecer o compromisso ambiental e tonar sua operação mais verde do mundo.
    Com capacidade para até 650 kg e autonomia aproximada de 120 km, os carros elétricos escolhidos, todos da Renault, atenderão as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
    A empresa possui 161 carros elétricos e 365 híbridos em serviço nos Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão e China. Até 2014, esses números aumentarão para 222 e 393, respectivamente.